Amo um fantasma, sem nome, sem rosto. Não tem morada, nem idade. Simplesmente tenho necessidade de amar, nem que seja um amar vazio. Porque amar dói, mas não amar também. Há uma necessidade em mim de amar, de inventar amores, de sentir os sonhos. Talvez por isso ame um nome que desconheço, talvez por isso procure na multidão um único rosto, talvez por isso ame sem amar. Talvez me tenha habituado demais a amar, ou talvez o que sinta não seja amor, mas sim necessidade de sonhar. Porque sinto necessidade de saber que existes, em algum lugar, em alguma década. Preciso de saber que existes, que a tua presença não é ilusão e sinto necessidade de amar-te mesmo assim, fantasma, sem rosto, sem morada, sem idade. Porque amar-te dói, não amar-te dói mais. (Hoje, conheço-o -fantasma- muito bem e mais do que ele possa imaginar. E se imaginar.)

Amo um fantasma, sem nome, sem rosto. Não tem morada, nem idade. Simplesmente tenho necessidade de amar, nem que seja um amar vazio. Porque amar dói, mas não amar também. Há uma necessidade em mim de amar, de inventar amores, de sentir os sonhos. Talvez por isso ame um nome que desconheço, talvez por isso procure na multidão um único rosto, talvez por isso ame sem amar. Talvez me tenha habituado demais a amar, ou talvez o que sinta não seja amor, mas sim necessidade de sonhar. Porque sinto necessidade de saber que existes, em algum lugar, em alguma década. Preciso de saber que existes, que a tua presença não é ilusão e sinto necessidade de amar-te mesmo assim, fantasma, sem rosto, sem morada, sem idade. Porque amar-te dói, não amar-te dói mais. (Hoje, conheço-o -fantasma- muito bem e mais do que ele possa imaginar. E se imaginar.)